sábado, 12 de março de 2011

A Bela, que de Adormecida não tem nada

  A BELA QUE DE ADORMECIDA NÃO TEM NADA

OLÁ sabem quem eu sou?
Eu vou-vos contar, o meu nome é Bela também, conhecida por Bela Adormecida...
Agora, vou-vos contar a minha história.
— Nasci, há muitos anos numa família feliz. O meu pai, era o rei dum reino onde tooodos eram felizes.
Quando eu nasci todos ficaram contentes e o meu pai mandou fazer uma grande festa.
Convidou para o meu baptizado todas as pessoas do reino.
REI (Tiago)Estão todos convidados para a festa da minha filha. Vai ser uma grande festa!...
RAINHA (Laura) – Não te esqueças de convidar as Fadas para virem desejar muita boa sorte à nossa filha.
REI (Tiago) – Está bem!
   Assim aconteceu, mas o meu pai esqueceu-se da Fada Francesquina que ficou muito zangada.
Rainha (Laura) – Estão todos tão felizes!
REI (Tiago) - É verdade!  (barulho)
Francesquina (Rute) – Com que então não me convidaram!...Agora vou-vos amaldiçoar a vossa filha
Rei e Rainha (Laura e Tiago) – Não ...não. Por favor, não foi por mal.
Francesquina (Rute) – Sim. A vossa filha vai-se picar e vai dormir para sempre.
Rei (Tiago) – Por favor não.
Rainha (Laura) – Não a minha filhinha...
Francesquina (Rute) – Sim e, agora vou-me embora, porque não me querem aqui.
Rei (Tiago) – Fica, fica...
A festa terminou e o meu pai mandou destruir todo o que tivesse picos.
Durante muitos anos vivemos felizes. E eu cresci sem que nada me acontecesse.
Princesa (Teresinha) – Bom dia papá!
Rei (Tiago) – Olá princesa vamos dar um passeio?
Princesa (Teresinha) – Sim. Pode ser, vamos apanhar flores.
Dávamos grandes passeios sem que nada me acontecesse. Até que um dia... Quando passeava no jardim...algo se passou....
Encontrei uma flor muito bonita.
Princesa (Teresinha) – Mas que bela flor, vou apanhar uma e levar à mamã!
Mal lhe toquei, piquei-me e adormeci.
Os meus pais ficaram muito triste, choraram muito.
Rei (Tiago) – Quem é que plantou esta roseira no jardim?
Rainha (Laura) – Não sei, como é possível tal ter acontecido?
Rei (Tiago) – Vamos mandar construir um palácio de vidro e colocar lá a nossa princesa.
Mandaram fazer um palácio de cristal no meio da floresta e todos os dias me iam visitar.
Os anos foram passando, passando e nada acontecia.
O reino do meu pai desapareceu e o meu pai e todas as pessoas que conheciam a minha história também.
O palácio de cristal desapareceu no meio da floresta e nunca mais ninguém ouviu falar de mim.
ATÉ  QUE UM DIA...
Andava à caça na floresta um rapaz muito jeitoso que encontrou uma parede de vidro.
Rapaz (Nuno) – Mas que é isto? Vou ver que se passa. Que coisa estranha...
Até que me encontrou e achou estranho estar ali uma menina a dormir. Deu-me um beijo (SOM DE BEIJO) e eu acordei.
Princesa (Teresinha) – Onde estou?
Rapaz (Nuno) – Quem és tu? O que fazes aqui?
Princesa (Teresinha) – Não sei. A Fada Francesquina fez-me um feitiço para adormecer, quando me picasse, e foi o que aconteceu.
Rapaz (Nuno) – Que estranha!
Princesa (Teresinha) – Mas... tu deves ser o meu príncipe encantado porque acordei. Agora vais ter de casar comigo.
Rapaz (Nuno) – Isso é muito estranho, mas tu és muito bonita e eu não me importo de casar contigo.
Assim aconteceu. Fui com o meu príncipe.
Casámos... tivemos três filhos... e vivemos muito felizes.
Moramos nesta terra maravilhosa, já não há castelos nem palácios, mas somos felizes.


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