Encontrei o Lobo Mau que me contou estas histórias:
O Capuchinho vermelho
Olá eu sou o Sr. Lobo Mau, um dia eu estava a passear na floresta, até fiquei cheiinho de fome.
Encontrei uma menina a apanhar flores, com um capucho vermelho e perguntei-lhe:
— Queres fazer uma corrida comigo?
E ela respondeu-me imediatamente que não, E eu perguntei-lhe novamente:
— Onde vais?
E ela respondeu-me que eu não tinha nada a ver com isso, mas afinal acabou por dizer que ia a casa da avó. E foi-se embora pela estrada e pensei. Vou pela floresta que chego lá mais rápido.
Quando cheguei lá bati à porta e a avó perguntou quem era. E eu respondi-lhe:
— Sou a tua netinha.
E ela disse que a porta estava aberta, Entrei tirei-lhe o fato, amarrei-a e enfiei-a dentro do armário, depois deitei-me na cama.
Bateram à porta, e eu perguntei:
— Quem é?
E a menina respondeu-me que era a capuchinho vermelho.
Deixei-a entrar.
Ela perguntou-me porque é que eu tinha as orelhas tão grandes e eu respondi-lhe:
— Para te ouvir melhor.
Voltou a perguntar porque é que eu tinha os olhos tão grandes e eu respondi-lhe:
— Para te ver melhor.
Voltou porque é que eu tinha o nariz tão grande. E eu respondi-lhe:
— Para te cheirar melhor.
Voltou a perguntar porque é que eu tinha a boca tão grande e eu respondi-lhe:
— Para te comer melhor!
A menina começou a correr que até deu um grito.
E eu como não estava a habituado àquele fato caí.
O caçador apareceu deu-me um tiro. Não sei o que é que me aconteceu mas adormeci.
Quando acordei senti-me pesado, fiquei com sede e fui ao poço. Quando estava para beber, caí lá para dentro.
FIM
4.º ano - Teresinha; Tiago; Nuno; Márcio
Os três porquinhos contado pelo lobo
Olá, eu sou o Sr. Lobo Mau. Um dia estava na floresta, e fiquei cheiinho de fome, e apareceram-me três porquinhos que estavam a cantar uma canção que era assim:
— Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau, lobo mau!
Segui-os. O mais pequeno estava a construir uma casa de palha, o irmão médio estava a construir uma casa de madeira, o irmão maior estava a construir uma casa de pedra e tijolo.
Quando apareci fugiram todos, cada um para sua casa.
Eu fui primeiro à casa de palha, soprei, soprei, soprei e a casa caiu, o porquinho conseguiu escapar-se indo para casa do irmão, para a casa de madeira, depois fui lá, soprei, soprei, soprei e a casa caiu e então eles desataram a correr para casa do mais velho a casa feita de pedra e tijolo. Fui até lá e soprei, soprei, soprei e a casa não se mexeu, cada vez soprei com mais força e a casa não se mexia.
Então fui pela chaminé e quando estava quase lá esbarrei caí no chão, voltei a subir entrei na chaminé. Caí num caldeirão de água quente, desatei a fugir, triste e a gritar assim:
—AÍ, AÍ O MEU RABO, AÍ, AÍ !
FIM
4.º ano - Teresinha; Tiago; Nuno; Márcio